lunes, 26 de agosto de 2013

ARTICULO

Autor Justina, Hellen Mathei Della (Catálogo USP)
Nome completo  Hellen Mathei Della Justina
E-mail Unidade da USP
Área do Conhecimento Física Aplicada à Medicina e Biologia
Data de Defesa  2005-05-20
Imprenta:  Ribeirão Preto,2005
Orientador : Araújo, Dráulio Barros de (Catálogo USP)
Banca examinadora Araújo, Dráulio Barros de (Presidente)
Gamba, Humberto Remigio
Leite, João Pereira
Título em portugués :Variabilidade da atividades cerebral em resposta a estímulos vestibular e ocolomotor avaliada por fMRI
Palavras-chave em português
fMRI
Sistema Oculomotor
Sistema Vestibular
Variabilidade da atividade cerebral



Resumo: As alterações no processo de aprendizagem e/ou atraso na aquisição da linguagem constituem parte das queixas relatadas na clínica pediátrica, neurológica, neuropsicológica e fonoaudiológica infantil. Além disso, altas taxas de reprovações em escolares que ingressam no primeiro ciclo têm despertado a atenção dos especialistas que atendem crianças em idade escolar. Dentre os fatores básicos para a aprendizagem encontram-se a postura, o equilíbrio e a coordenação motora. Em conjunto com o sistema nervoso central, a função do sistema vestibular é controlar a posição do corpo, os movimentos dos olhos e a percepção espacial, e assim, ele é tido hoje como um dos responsáveis pelo desenvolvimento infantil. Esta pesquisa buscou avaliar a função vestibular em crianças com queixas de dificuldades escolares bem como suas queixas vestibulares. Foi realizada em duas importantes etapas, sendo que inicialmente foram estudadas 50 crianças e posteriormente 88 crianças, todas entre 7 e 12 anos, que freqüentavam escolas públicas da cidade de Piracicaba durante os anos de 2004 a 2006. Os procedimentos utilizados foram: a anamnese; exame otorrinolaringológico; exame audiológico e avaliação vestibular. Nos resultados iniciais notamos que 38,0% das crianças referiram ter dificuldades escolares. Quando aumentamos a amostra observamos que 49,0% das crianças referiram essas dificuldades. No questionamento das queixas referidas mais comuns, pudemos observar que a queixa referida de ?atordoação? apresentou uma relação estatisticamente significante nas crianças com queixas de dificuldades escolares em comparação às crianças sem queixas de dificuldades escolares e posteriormente foi acrescida a queixa referida de ?tontura?. Ao demonstrar os percentuais dos sintomas referidos mais comuns no ambiente escolar entre as crianças estudadas pudemos notar que, no primeiro momento, o sintoma referido de ?náuseas? apresentou uma relação estatisticamente significante entre as crianças com queixas de dificuldades escolares e posteriormente, com a amostra ampliada, acrescentou-se o sintoma referido de ?vômito?. Ambas as amostras, sem haver discrepância, demonstraram um grande desconforto em brincadeiras que exigem integridade das funções vestibulares e suas interligações como: pular corda; andar de bicicleta e ?brincar no gira-gira? apresentando uma diferença estatisticamente significante. Com relação às queixas específicas de aprendizagem escolar, verificamos que as dificuldades em ?ler? e ?copiar? apresentaram uma relação estatisticamente significante nas crianças com queixas de dificuldades escolares, em ambas as amostras, notando-se uma expressiva semelhança. Os dados obtidos na pesquisa da função vestibular em sua fase inicial foram reiterados no estudo final em que foi encontrado alto índice de exame vestibular normal nas crianças sem queixas de dificuldades escolares e baixo índice de normalidade nas crianças com queixas de dificuldades escolares. Todas as alterações vestibulares encontradas foram de origem periférica irritativa tanto unilateral quanto bilateral, revelando uma disfunção vestibular frente à excitação labiríntica provocando hiperatividade vestibular. Os dados mostraram uma relação estatisticamente significante nas crianças com queixas de dificuldades escolares ao serem comparadas às crianças sem queixas de dificuldades escolares 

Abstract: Alterations in the learning process and/or delay in the acquisition of language account for complaints in children?s pediatric, neurological, neuropsychological and phonoadiological clinic. Moreover, high rates of school failure in first cycle students have called the attention of specialists who assist children in school age. Amongst the basic factors for learning there are posture, equilibrium and motor coordination. Together with the central nervous system, the function of the vestibular system is to control the body position, eyes movements and space perception, this system is today taken to be one of the responsible for children?s development. This research aimed to evaluate vestibular function in children with complaints of school difficulties as well as their complaints regarding the vestibular system. Was carried through in two important stages; initially 50 children were studied and later 88 children, all between age 7 and 12, which frequented public schools of the city of Piracicaba from 2004 to 2006. The procedures used were: anamnesis; otorhinolaryngological examination; audiologic examination and vestibular evaluation. In the initial results we noticed that 38.0% reported had school difficulties. When we increased the sample data we noticed that 49.0% of children referring school difficulties. In the study of the most common complaints reported, we could observe that the complaint reported of "stunnedness" had a statistically significant relation in children with school difficulties complaints compared to children without school difficulties complaints and later the complaint reported of "giddiness" was added. When considering the percentages of the most common symptoms reported in the school environment among the studied children we could notice that at first the symptom reported of "nauseas" presented a statistically significant relation among children with school difficulties complaints and that later, with the extended sample, the ?vomit" symptom reported was added. Both samples demonstrate with no discrepancies a great discomfort in playful activities that demand integrity of vestibular function and its interconnections: to rope jumping; to ride a bicycle and to play in the turning wheel presenting a statistically significant difference regarding children with and without school difficulties complaints. As concerns o school difficulties complaints linked to school performance, we verified that "reading" and "copying" difficulties had a statistically significant relation in children with school difficulties complaints in both samples and there was an expressive similarity. Data collected by the research on vestibular function in its initial phase were confirmed in the final study: a high rate of normal vestibular function in children without school difficulties complaints was found and a low rate of normality in children with school difficulties complaints. All vestibular alterations found had peripheral irritative origin, both unilateral and bilateral, showing a vestibular dysfunction linked to labyrinth excitement provoking vestibular hyperactivity. Data had a statistically significant relation in children with school difficulties complaints compared to children without school difficulties complaints


TRADUCCION EN ESPAÑOL 



Disertación del documento maestro
Autor Justina, Hellen Mathei Della Catalog (USP)
Nombre completo Hellen Mathei Della Giustina
E-Maile-mailUnidade USP
Facultad de Filosofía, Ciencias y Letras de Ribeirão Preto
Area Conhecimento Física Aplicada a la Medicina y Biología
Fecha-05-20 Defesa2005
Imprenta Ribeirão Negro, 2005
Orientador Araújo, Dráulio de Barros (USP Catalog)
Examinadores Araujo Barros Dráulio de (el presidente)
Gamba, Humberto Remigio
Leite, João Pereira
Título en español variabilidad de la actividad cerebral en respuesta a los estímulos vestibulares ocolomotor evaluada por resonancia magnética funcional
Palabras clave  fMRI
sistema oculomotor
sistema vestibular
La variabilidad de la actividad cerebral

Resumen: Los cambios en el proceso de aprendizaje y / o retraso en la adquisición del lenguaje son parte de los problemas registrados en la clínica de pediatría, neurología, neuropsicología y terapia del habla. Además, las altas tasas de fracasos en los estudiantes que ingresan al primer ciclo han atraído la atención de los expertos que asisten a los niños en edad escolar. Entre los factores clave para el aprendizaje son la postura, el equilibrio y la coordinación. Junto con el sistema nervioso central, la función del sistema vestibular es controlar la posición del cuerpo, movimientos de los ojos y la percepción espacial, y por lo tanto, se considera hoy en día como uno de los responsables de desarrollo infantil. Este estudio tuvo como objetivo evaluar la función vestibular en niños con dificultades de aprendizaje y sus quejas vestibulares. Se llevó a cabo en dos fases principales, que fueron estudiadas inicialmente 50 niños y 88 niños más tarde, entre los 7 y 12 años, que asisten a escuelas públicas en la ciudad de Piracicaba durante los años 2004-2006. Los procedimientos utilizados fueron: anamnesis, otorrinolaringología, audiología, y la evaluación vestibular. Los resultados iniciales observamos que 38,0% de los niños reportó dificultades en la escuela. Cuando aumentamos la muestra encontró que 49,0% de los niños reportó dificultades. Al cuestionar las quejas más comunes reportados, se observó que la denuncia se refiere otorgados  mostró una relación estadísticamente significativa en los niños con dificultades de aprendizaje en comparación con los niños sin dificultades de aprendizaje y, posteriormente, se añadió a la que se refiere queja mareos '. Al demostrar los porcentajes de los síntomas más comunes reportados en el entorno escolar entre los niños estudiados fueron capaces de tener en cuenta que, al principio, el síntoma de eso Náuseas mostró una relación estadísticamente significativa entre los niños con dificultades de aprendizaje y, más tarde, con la muestra más grande, añade el síntoma reportado de vómitos. Ambas muestras, sin discrepancia mostraron un gran malestar en los juegos que requieren la integridad de las funciones vestibulares y sus interconexiones como saltar la cuerda, andar en bicicleta y Juega giros círculo mostrando una diferencia estadística mente significativa. Con respecto a las denuncias específicas de aprendizaje escolar, nos encontramos con que la dificultad Lectura y copiado mostró una relación estadísticamente significativa en los niños con dificultades de aprendizaje, en ambas muestras, observando una similitud significativa. Los datos obtenidos en el estudio de la función vestibular en sus etapas iniciales se repitieron en el estudio final que se han encontrado altos niveles de resultados de las pruebas normales en los niños sin dificultades de aprendizaje y tasas más bajas en los niños con problemas de aprendizaje. Todos los trastornos vestibulares periféricos tenían orígenes irritativos tanto unilaterales y bilaterales, que revelan una disfunción vestibular relacionado con la laberíntica de excitación e hiperactividad vestibular. Los datos mostraron una relación estadísticamente significativa en los niños con dificultades de aprendizaje que en comparación con los niños sin dificultades de aprendizaje

Resumen: Las alteraciones en el proceso de aprendizaje y / o retraso en la adquisición del lenguaje en los niños, constituyen quejas  pediátrica clínica, neurológica, neuropsicológica y fonoaudiologico. Por otra parte, los altos índices de fracaso escolar en los estudiantes de primer ciclo han llamado la atención de los especialistas que ayudan a los niños en edad escolar. Entre los factores básicos para el aprendizaje son la postura, el equilibrio y la coordinación motora. Junto con el sistema nervioso central, la función del sistema vestibular es controlar la posición del cuerpo, movimientos de los ojos y la percepción del espacio, este sistema se toma hoy a ser uno de los responsables de los niños? S de desarrollo. Esta investigación tuvo como objetivo evaluar la función vestibular en los niños con síntomas de dificultades en la escuela, así como sus reclamos por el sistema vestibular. Se realizó a través de dos etapas importantes; estudió inicialmente eran 50 niños y 88 niños más tarde, todos entre los 7 y 12, que frecuentaba las escuelas públicas de la ciudad de Piracicaba 2004-2006. Los procedimientos utilizados fueron: anamnesis, examen otorrinolaringológico, el examen y la evaluación audiológica examen de ingreso. En los primeros resultados nos dimos cuenta Que reportado 38.0% tenían dificultades escolares. Cuando aumentamos los datos de la muestra nos dimos cuenta Que el 49,0% de los escolares refieren dificultades. En el estudio de las quejas más comunes reportados, podríamos Que la notificación de la denuncia Correspondiente "stunnedness" tuvo una relación estadísticamente significativa en niños con dificultades escolares quejas En comparación con los niños sin escuela y más tarde las quejas dificultades señaladas denuncia de esta "vértigo" . Al considerar los porcentajes de los síntomas más comunes reportados en el entorno escolar entre los niños estudiados pudimos notar cola en el primer síntoma de Reportado "náuseas" presentó una relación estadísticamente significativa entre los niños con la escuela Dificultades quejas que y después, con la muestra ampliada , el vómito "se añadió síntoma reportado Ambas muestras Manda con discrepancias en el gran malestar en actividades lúdicas Que integridad la demanda de la función vestibular y sus interconexiones:. para saltar la cuerda, andar en bicicleta y jugar en la rueda giratoria que presenta una estadística diferencia significativa respecto a los niños con y sin quejas dificultades escolares. refiere quejas Dificultades de la escuela relacionadas con el rendimiento escolar, se verificó que la "lectura" y dificultades "copia" tenían una relación estadísticamente significativa en niños con dificultades escolares en las quejas Ambas muestras y había una similitud expresiva. Los datos recogidos por la investigación de la función vestibular en su fase inicial se confirmaron en el estudio final: no se encontró la alta tasa de la función vestibular normal en niños sin quejas dificultades escolares y una baja tasa de normalidad en los niños con dificultades en la escuela quejas . Todas las alteraciones bucales encontradas tenido origen irritativo periférica, tanto unilateral y bilateral, mostrando una disfunción vestibular laberinto vinculados a la hiperactividad bucal emoción provocadora. Fecha tenido una relación estadísticamente significativa en niños con dificultades escolares quejas En comparación con los niños sin quejas dificultades escolares


jueves, 22 de agosto de 2013

Fisiología Vestibular

Dr. Vicente Carrillo A.

El sistema del equilibrio es más complejo que el sistema auditivo, debido sobretodo al componente motor. No hay una estructura que por si sola cumpla con el funcionamiento de éste. El sistema consiste en múltiples impulsos sensoriales de órganos sensoriales terminales vestibulares, sistema visual, sistema somatosensorial y propioceptivo. Luego,  la información se integra a nivel del tallo encefálico y el cerebelo, con importante influencia de la corteza cerebral, como los lóbulos frontal, parietal y occipital. La información integrada provoca diversas reacciones motoras estereotípicas, de movimiento ocular, control postural e impulsos de salida perceptuales.

Las funciones del sistema vestibular son:
1.- Informar al sistema nervioso central sobre cualquier aceleración o desaceleración angular o lineal.
2.- Ayudar en la orientación visual, mediante el control de los músculos oculares
3.- Controlar el tono  de los músculos esqueléticos para la mantención de una postura adecuada.

Esquema que ilustra el rol del sistema vestibular en el control de la postura, los movimientos de los ojos y la percepción de orientación:


Información entregada por el laberinto

·         información sobre la posición de la cabeza en el espacio:
                    función estática -- > receptores maculares
·         información sobre los desplazamientos de la cabeza:
                    función cinética --> receptores ampulares  



Etapas de la transformación de la estimulación vestibular en un mensaje sensorial codificado a nivel del nervio vestibular:
1.   modificación del estímulo por las estructuras laberínticas en función de las características mecánicas e hidrodinámicas.
2.   transducción mécanosensorial y aparición de un potencial de receptor
3.   formación  de un potencial de generador postsinático y de potencial de acción.

Los conductos semicirculares se organizan en pares:
1.- los dos conductos horizontales
2.- el conducto superior y el conducto posterior contralateral
3.- el conducto posterior y el superior contralateral

Los órganos otolíticos también funcionan en formato par, donde las dos máculas utriculares se encuentran aproximadamente en el plano horizontal, y las dos máculares saculares se encuentran en plano vertical, con una angulación aproximada de 30° hacia adentro respecto al plano sagital.



 












Funcionamiento de los conductos semicirculares
Cuando la cabeza gira, la endolinfa permanece quieta por inercia, empuja la gelatina de la ampolla, e inclina los estereocilios hacia un lado. Puesto que los canales semicirculares de un lado están dispuestos simétricamente con los del otro lado, en un lado los estereocilios se inclinan hacia el quinocilio, y en ese lado aumenta la descarga del nervio vestibular, y en el otro lado se inclinan en la dirección contraria del quinocilio y disminuye la descarga del nervio vestibular.
En reposo, el nervio vestibular tiene una actividad de unos 50 potenciales de acción por segundo, y es igual en los dos lados. Puesto que los núcleos vestibulares tienen conexiones inhibidoras con los núcleos contralaterales, cuando la actividad es igual en los dos lados esta actividad se cancela.
Cuando gira la cabeza, la actividad aumenta en un lado y disminuye en el otro, y este desequilibrio se percibe subjetivamente como giro de la cabeza, y produce movimientos compensatorios de los ojos.
Los conductos semicirculares intervienen en el reflejo vestíbulo-ocular. Este reflejo sirve para mantener la mirada estable sobre el mismo punto. Cuando los conductos  semicirculares detectan un giro de la cabeza, los núcleos vestibulares envían señales a los núcleos que controlan el movimiento de los ojos, de manera que los ojos giran en sentido contrario a la cabeza, para compensar el movimiento y seguir mirando al mismo punto.
El nistagmo es un movimiento en sacudida de los ojos, que se puede producir por la estimulación de los canales semicirculares del laberinto.
Cuando se sienta al sujeto en una silla giratoria, y se le hace girar, se produce el nistagmo, que en realidad es una manifestación del reflejo vestíbulo-ocular. Cuando el sujeto empieza a girar, los ojos giran en sentido contrario para seguir mirando al mismo punto, pero cuando los ojos llegan al extremo de la órbita y no pueden girar más, vuelven con un movimiento rápido al centro de la órbita.
Entonces los ojos se fijan en un nuevo punto y comienzan a girar lentamente de nuevo. Cuando llegan otra vez al extremo de la órbita vuelven al centro con otro movimiento rápido y así sucesivamente.
El nistagmo por tanto consiste en un movimiento lento de seguimiento, alternándose con movimientos rápidos de recuperación en la dirección contraria.
Si el giro de la cabeza se interrumpe bruscamente, el nistagmo continúa durante unos segundos, pero ahora en la dirección opuesta.
Cuando la cabeza deja de girar, la endolinfa en los canales semicirculares sigue girando por inercia durante unos segundos, y continua estimulando a las células ciliadas hasta que finalmente se detiene.
Por ese motivo, si estamos un tiempo girando y nos detenemos bruscamente, tenemos la impresión de que la habitación gira alrededor de nosotros.
También puede producirse un nistagmo cuando la cabeza está inmóvil, y es el campo visual el que gira. En este caso no intervienen los canales semicirculares, sino la corteza visual, cuando la mirada sigue a los objetos en movimiento: este es el nistagmo optocinético.
La introducción de agua fría o caliente en el conducto auditivo también produce nistagmo, porque produce corrientes de convección en los canales semicirculares. Este nistagmo es normal, y se utiliza para verificar si el aparato vestibular funciona correctamente. Finalmente, se puede producir un nistagmo en reposo cuando hay una lesión unilateral del aparato vestibular.
En reposo, los núcleos vestibulares de ambos lados tienen la misma actividad y se cancelan, pero si uno está lesionado, en ese lado disminuye la actividad, y se produce el mismo efecto que si la cabeza estuviese girando. Entonces se produce sensación subjetiva de giro estando en reposo (vértigo) y nistagmo en reposo, que en este caso la fase rápida de recuperación del nistagmo se dirige hacia el lado sano.

Funcionamiento del utrículo y el sáculo

Las estructuras del aparato vestibular que intervienen en los reflejos tónicos son el utrículo y el sáculo. Son los que detectan la posición estática de la cabeza en relación con la vertical (los canales semicirculares detectan únicamente movimientos de giro, pero no la posición estática).
El utrículo y el sáculo son bolsas de membrana llenas de endolinfa, que tienen una zona de la pared tapizada de un epitelio de células ciliadas. Estas células ciliadas están cubiertas de una gelatina, sobre la cual están depositados cristales de carbonato cálcico. Cuando la cabeza se inclina con respecto a la vertical, los cristales de carbonato cálcico tienden a deslizarse hacia un lado por su peso, y al hacerlo inclinan los estereocilios hacia un lado.
Cuando los estereocilios se inclinan en la dirección hacia el kinocilio, la célula ciliada se depolariza. Esto se debe a que los estereocilios están conectados con los estereocilios vecinos por filamentos, y estos filamentos se unen a canales de potasio en la membrana. Cuando los estereocilios se doblan hacia el kinocilio los filamentos se ponen en tensión, y la tensión abre los canales de potasio. Como la concentración de potasio en la endolinfa es muy alta, el potasio entra en la célula y la depolariza. Si los estereocilios se inclinan en la dirección contraria, la célula se hiperpolariza. De esta manera el utrículo y el sáculo detectan si la cabeza está inclinada.
Reflejos posturales tónicos
Los reflejos posturales tónicos son un conjunto de reflejos cuya función es mantener la posición erecta de la cabeza y del cuerpo con respecto a la vertical. Están controlados por los núcleos del tronco del encéfalo, por lo que se pueden estudiar con más claridad en una preparación descerebrada, en la que se desconecta el tronco del encéfalo de los niveles superiores. Los reflejos posturales tónicos utilizan información del aparato vestibular, que indica la posición de la cabeza en el espacio (reflejos vestibulares), e información de los receptores en los músculos del cuello, que indican si el cuello está flexionado o girado (reflejos cervicales). Los reflejos tónicos actúan sobre la posición del cuello (reflejo vestibulocervical y cervicocervical) y de las extremidades (reflejo vestibuloespinal y cervicoespinal).
La función fisiológica de los reflejos vestibulocervical y cervicocervical es mantener la posición de la cabeza.
El reflejo vestibuloespinal tiende a impedir la caída cuando el sujeto está sobre una superficie inclinada, y el reflejo cervicoespinal cancela al vestibuloespinal cuando la posición de la cabeza se mueve por flexión del cuello.


Cerebelo

Estructura del Cerebelo

El cerebelo consta de la corteza y de los núcleos profundos. Cada región de la corteza se relaciona con un núcleo profundo.
Los aferentes al cerebelo son de dos tipos:
-          las fibras musgosas provienen de distintos orígenes: aferentes sensoriales cutáneos, propioceptivos, vestibulares, visuales, y de la corteza cerebral a través de los núcleos del puente.
-          las fibras trepadoras proceden de la oliva inferior.
Las fibras musgosas estimulan a los granos, y los granos estimulan a las células de Purkinje a través de las fibras paralelas.
Las fibras trepadoras estimulan directamente a las células de Purkinje.
Por tanto, las células de Purkinje reciben dos tipos de sinapsis:
-          de las fibras paralelas
-          de las fibras trepadoras.

Función del Cerebelo
La principal función del cerebelo es la coordinación del movimiento, es decir, permitir que el movimiento se realice con facilidad y precisión.
Los núcleos profundos tienen una actividad continua en situación basal, y tienen conexiones excitadoras con el origen de las vías motoras:
-          corteza motora a través del tálamo
-           núcleo rojo
-          núcleos vestibulares
-          formación reticular
que son el origen respectivamente de las vías motoras corticoespinal, rubroespinal, vestibuloespinales y reticuloespinales.
Así, los núcleos del cerebelo mantienen una activación tónica de las vías motoras que facilita la realización del movimiento.
Las células de Purkinje inhiben a los núcleos profundos, con lo que pueden inhibir unos componentes del movimiento y otros no, y así dar forma al movimiento.
El cerebelo regula el tono muscular, modificando la actividad de las motoneuronas gamma, de manera que aumenta el tono para mantener la postura, o lo inhibe para facilitar la realización de los movimientos voluntarios.
También contribuye a la coordinación de los movimientos poliarticulares. Las fibras paralelas recorren una larga distancia en la corteza del cerebelo, y en su recorrido pueden actuar sobre células de Purkinje correspondientes a varias articulaciones, coordinando su actividad.
El cerebelo participa en el aprendizaje de los movimientos. Mientras se está aprendiendo un movimiento nuevo se producen frecuentes espigas complejas en las células de Purkinje. Esto produce depresión a largo plazo, por lo que una vez que el movimiento se ha aprendido disminuye la frecuencia de las espigas simples. Puesto que las células de Purkinje inhiben a los núcleos profundos, la disminución de las espigas simples produce una mayor actividad de los núcleos profundos y de las vías motoras.
Regiones funcionales del Cerebelo
El cerebelo se divide en tres regiones funcionales. La estructura microscópica es semejante en las tres, por lo que las diferencias entre ellas se deben a que tienen distintas conexiones aferentes y eferentes, y realizan el mismo tipo de procesamiento pero con distinta información.
Vestíbulo-cerebelo
El vestíbulo cerebelo corresponde anatómicamente al nódulo-flóculo.
Colabora con los núcleos vestibulares en las funciones de mantenimiento del equilibrio y de ajuste del reflejo vestíbulo-ocular.
Las lesiones del vestibulocerebelo en un lado producen síntomas parecidos a las lesiones de los núcleos vestibulares en el lado cotralateral. La razón de esto es que, puesto que la corteza del vestibulocerebelo inhibe a los núcleos vestibulares ipsilaterales, la lesión del vestibulocerebelo produce hiperactividad vestibular ipsilateral, que equivale a una lesión de los núcleos vestibulares contralaterales.
Espino-cerebelo.
Incluye al vermis cerebeloso y la zona intermedia de los hemisferios cerebelosos. El vermis junto con el núcleo fastigio se asocia a los movimientos axiales (del tronco y raíz de los miembros) y la zona intermedia de los hemisferios junto con el núcleo interpositus se asocia a los movimientos la parte distal de las extremidades.
El espinocerebelo se encarga de controlar la ejecución de los movimientos. Recibe información por las vías espinocerebelosas de cómo se están realizando los movimientos, y si detecta que el movimiento comienza a apartarse del objetivo deseado, envía señales correctoras. El núcleo fastigio envía las señales correctoras al origen de las vías que controlan los movimientos axiales, que son las vías  vestibuloespinal y reticuloespinal, y el núcleo interpositus envía señales correctoras al origen de las vías que controlan los movimientos distales, que son la vía corticoespinal lateral y rubroespinal.
El espinocerebelo coordina la actividad de músculos agonistas y antagonistas durante los movimientos. Regula la relajación del antagonista durante realización del movimiento, y también la contracción del antagonista al final del movimiento para frenarlo cuando llega al objetivo.
Cerebrocerebelo.
Comprende la parte lateral de los hemisferios cerebelosos y el núcleo dentado.
Participa en la preparación del movimiento. Recibe infomación de la corteza, a través de los núcleos del puente, sobre el movimiento que se desea realizar, elabora el plan motor (determina qué músculos hay que contraer, y en qué secuencia, para realizar ese movimiento) y envía ese plan motor a la corteza motora, a través del tálamo, para que se ejecute.
El cerebrocerebelo es necesario para el aprendizaje de movimientos complejos (p. ej. aprender a tocar el piano).
El cerebrocerebelo también interviene en funciones cognitivas no relacionadas directamente con el movimiento.